terça-feira, 17 de abril de 2012

Seção Raio-x nº 27 - Natachy Araújo


Muito querida por todos os colegas de profissão, a jovem e versáril NATACHY ARAÚJO, 22 anos, já é um dos destaques do jornalismo do Alto Tietê/SP, devido ao seu profissionalismo e competência. A moradora do município de Suzano e que é formda pela UBC (Universidade de Braz Cubas) no de 2010, se define como uma pessoa animada, sincera, amiga e que busca fazer o que estiver ao seu alcance para cumprir com o seu papel e todas as suas responsabilidades, tanto na vida pessoal como profissional. Assume o que faz e o que fala doa a quem doer. Confira a entrevista na íntegra e conheça mais desta grande profissional.

100C - Quem é Natachy Araujo? (faça uma auto avaliação)
NA - É tão mais fácil avaliar os outros.
A Natachy Araújo é uma pessoa que se coloca no lugar dos outros e sabe reconhecer quando erra. Uma menina de gênio forte, teimosa e que reclama muito quando não concorda com algo. Impaciente, ansiosa e muito determinada. Extremamente irônica e se precisar grossa. Ninguém fala o que quer se sem ouvir o que também não quer quando cutuca essa menina. Não esconde de ninguém o que pensa e faz caras e bocas quando está incomodada. Enfrenta o que for necessário para defender quem merece e os seus ideais. Brinca, ri, chora sem medo do que vão pensar ou falar dela. Não se esconde atrás de status e trata todo mundo igual. E, apesar do jeito estabanado e distraído sabe exatamente como se comportar em qualquer situação.

100C - Nos raros momentos em que você não está na redação, o que você costuma fazer e aonde você costuma frequentar para se divertir????
NA - Costumo dizer que qualquer lugar é lugar, desde que a companhia seja boa. Tenho um gosto variado que depende muito do meu estado de humor. Frequento de tudo um pouquinho (bares, baladas, festas, shows, lanchonetes, parques, shopping, até uma volta no quarteirão está valendo). Topo fazer qualquer coisa que não seja ficar o dia inteiro assistindo televisão ou dormindo. Sou muito ativa, odeio monotonia e rotina. Perder tempo fazendo nada me deixa estressada, o que me faz resmungar sem parar e me transformar em uma chata. Ao mesmo tempo tenho meus picos de calmaria. Nos raros momentos que estou assim, a opção sempre é assistir filme.

100C - Por que o jornalismo?
NA - Nunca tive dúvida de que o Jornalismo era minha escolha de vida. Não suporto rotina e mesmice. E, a profissão me proporciona um desafio a cada dia, uma história nova a cada pauta, uma emoção a cada problema e muitas vezes uma indignação a cada entrevista.

100C - Depois que você entrou para essa área, aonde você já trabalhou e em que cargo? Aonde você trabalha atualmente e há quanto tempo? Qual função exerce?
NA - Sou cria da Rede DS de Comunicação. Entrei no Diário de Suzano no final de 2007. Comecei fazendo matérias de cultura e fechando o Caderno D. Quatro meses depois fui convidada pelo Clayton Castelani para ingressar na equipe da Rádio DS FM (que futuramente se tornaria a Sempre Mais FM), como produtora do Jornal DS (atualmente Jornal Sempre Mais). E, acumulei as duas funções por pouco mais de dois anos.
Em setembro de 2010 - por conta das mudanças que houveram  -  deixei o caderno de cultura e variedades para ingressar no AT Notícias (na época jornal semanário da Rede DS) como repórter. Por quase um ano trabalhei no AT cobrindo pautas dos mais variados segmentos em toda a região. Tenho que confessar: adorava quando a Márcia Dias me mandava para Guararema, Biritiba Mirim e Salesópolis. Eu caçava pauta de tudo quanto era coisa. Acho que quem não gostava muito das minhas visitas eram os prefeitos. Mas, meu papel nunca foi agradá-los e sim fazer meu trabalho com imparcialidade. Em junho de 2011, novas mudanças mudaram meu papel dentro da empresa. Passei do AT Notícias para o caderno de Cidades do DS. Para entrar nesse novo desafio tive que sair da produção da rádio. Na época fiz isso com dor no coração, mas ciente de que seria melhor e isso me proporcionaria novas experiências. Atualmente participo de todas as coberturas possíveis... digamos que das mais cabeludas as mais simples, cada uma com seu peso, mas todas importantes para a publicação do dia seguinte. Recentemente (final de março de 2012) fui convidada pela diretoria da Rede DS a voltar para a produção do Jornal Sempre Mais. Proposta aceita com muito carinho. Das 7 às 9h30 sou a Natachy Araújo produtora do Jornal Sempre Mais, que faz participações ao vivo (Previsão do Tempo e Mercado Financeiro) auxilia os apresentadores Fernando Mancio e Gisele Santos com as laudas, informações do dia, entrevistados, etc...Das 9h30 até a hora que Deus quiser sou repórter do DS.

100C - Qual foi a pior e a melhor pauta que você cobriu?
NA - A pior pauta sem dúvida foi o velório de um menino de 2 anos, que morreu após ser atropelado em Suzano. Me senti um nada diante da dor daquela família. A melhor pauta foi a da Agenda Metropolitana. Participar de uma cobertura grandiosa como essa foi maravilhoso. Valeu a pena todo o desgaste, o frio na barriga de ansiedade, o medo de não conseguir identificar os secretários estaduais, enfim...quem esteve lá entende perfeitamente tudo que estou falando.

100C - Se possível, destaque três colegas do jornalismo na região que você admira o trabalho.
NA - Só três? Que sacanagem!
Vai parecer que sou puxa-saco, mas prefiro chamar isso de gratidão e reconhecimento.
O Clayton Castelani é um excelente profissional. Sempre admirei seus textos e a objetividade com a qual ele escrevia cada matéria. A Sandra Paulinho tem uma capacidade de apuração fora de série. Falar com ela é até perigoso para as fontes, porque tudo pode virar pauta (será que ela vai me matar por ter falado isso?). Já a Carolina Brusarosco é bem focada. Quando me perco na minha própria apuração ela me ajuda a colocar tudo em ordem. Os textos dela são todos muito bem apurados e escritos. 

100C - Qual foi a sua maior alegria e a maior decepção com o jornalismo?
NA - A minha maior alegria é saber que ainda existem pessoas que acreditam na mudança, que não se conformam, reclamam, batem o pé, criticam e que fazem tudo isso porque crêem que é possível fazer melhor sempre. Enquanto, a maior decepção é saber que nem sempre nós jornalistas teremos o poder de mudar o mundo, escrever o que temos vontade e dizer abertamente o que muitas vezes está atrás dos bastidores. 

100C - Você tem alg. uma sugestão para o 100 Comunicação?
NA - No momento não.

100C - Destaque um ponto positivo e um negativo do 100C.
NA - O 100 Comunicação nos possibilita um meio para interagirmos com todos os colegas da imprensa para discutir pautas e defender a nossa categoria.  Gosto disso.
Um ponto negativo? Tive fotos horríveis publicadas no blog...rsss.

100C - O que você mais gosta e o que você mais odeia nas pautas?
NA - Gosto de encontrar meus colegas, conhecer lugares da região que provavelmente eu não conheceria se não tivesse escolhido tal profissão, gosto de aprender sobre novos assuntos.
ODEIO profundamente a falta de respeito de alguns entrevistados, que deixam a imprensa esperando horas para ser atendida.

100C - Você tem algum trabalho paralelo ao jornalismo? (ex.: blog, freela, entre outros)
NA - Atualmente não.

Pergunta para quebrar o gelo:

100C - Você é obrigada a trabalhar com figuras raras no jornalismo como o Irineu Jr., o Vinicius Stradiotto, o Celso Sambrana, o que é mais difícil, aguentar a dureza e os problemas que a profissão nos impõe ou a convivência com esses “seres”?
NA - Sem dúvida as durezas da profissão.
Os três me fazem rir muito. Se um dia eu sair do DS ou eles não saírem de lá, vou sentir muita falta. O Celso tem uma piada pra qualquer situação. É um cara trabalhador, honesto, família e que mesmo em meio a tantas dificuldades consegue fazer as pessoas sorrirem, não perde o bom humor nem nos dias em que está mais estressado.
O Vinicius conhece meu mau humor matutino e não se importa com ele. Faz questão de me irritar assim mesmo, só pra ir da minha cara depois. Inclusive, é responsável pela maioria das minhas fotos bizarras como repórter.
O Juninho (Irineu) é um poço de bondade. Tem um coração enorme. Já passamos por muitas situações engraçadas juntos e temos alguns problemas parecidos, pois possuímos uma grande facilidade em proporcionar desastres com a nossa distração.

Ping Pong

100C - Time
NA - Santos

100C - Desejo
NA - Voltar a estudar o quanto antes.

100C - Música
NA - Não tenho uma preferida.

100C - Jornalismo
NA - Uma escolha de vida.

100C - 100 Comunicação
NA - O verdadeiro espaço para o que chamamos de liberdade de expressão.

100C - Passado
NA - Tenho orgulho de tudo que vivi, enfrentei, aguentei e conquistei. O que vale a pena hoje faz parte do presente, o que já não importa ficou como aprendizado para o meu amadurecimento.

100C - Presente
NA - Viver é o meu melhor presente

100C - Futuro
NA - A Deus pertence

100C - Se defina em uma única palavra
NA - Amiga

100C - Deixe um recado para os alunos sonham ingressar no jornalismo.
NA - Se você estiver disposto (a) a viver uma emoção a cada dia, conhecer milhões de histórias, viver experiências fascinantes e outras irritantes, bem como se desafiar todos os dias e aprender a cada segundo com cada palavra escrita ou falada, você fez a escolha certa. 

CONFIRA as demais entrevistas da Seção Raio-X clicando aqui!

3 comentários:

  1. Muito boa a entrevista. O blog deveria fazer uma com a Mara Flores, do Diário. Seria algo fenomenal

    ResponderExcluir
  2. Ler essa matéria com a querida Naty me deixou com mais saudades desse povo sensacional do DS. Espero poder fazer uma visita em breve. E para a Naty, só tenho a desejar tudo de melhor!

    ResponderExcluir
  3. Esse George é oferecido, né gente?! Hahahahaha

    ResponderExcluir